novo ciclo...


Fotografia R.M.
Um novo ciclo recomeça, dos falhanços de uns o sucesso de outros um ciclo vicioso que n vale apena reclamar ou maldizer... sempre foi assim e n serei eu nem ninguem a mudar isso, é preciso apenas aceitar e caminhar pois amanhã será o nosso sucesso e o não tão sucesso de outros... prefiro assim não desejo mal a ninguem assim como também não acredito no falhanço quando tudo é feito de alma e corção
R.M.


imprevisivel...

Fotografia R.M.
Está sol, um ar fresco da manhã, o dia promete vir a ser agradável.
Volto para dentro de casa, e ouço algo lá fora... que será? Uma chuva de granizo começou a cair e fiquei ali á porta a olhar, o barulho que fazia a cair nos telhados, a vibração ao cair em cima dos carros e o olhar desconcertante e curioso das minhas duas cadelas, a mais pequena com o seu olhar profundo e atento como que preparada para ir ver o que é aquilo assim que conseguir distinguir de onde vem, a maior já por si têm outras prioridades... dormir e que a deixem dormir...
Durou poucos minutoso ou talvez nem isso e depressa o sol voltou a aparecer e a trazer consigo aquele aroma caracteristico e fresco. Mas não se iludam não foi algo passageiro que por tão fogaz que tenha sido deixou de marcar a sua posição, bem como a sua presença, que o diga a quantidade de granizo que ficou na terra, nos telhados e nos carros, foi uma imagem algo surreal, todo o momento e o depois... de onde veio aquilo?
Aqui se pode ver como algo que nos pode parecer tão previsivel e tão normal, pode ser quebrado e agitado e sem que isso seja algo de mau e acabar lhe dando algo que o torne tão único o possivel.
R.M.

um porto que nos acolhe..

Fotografia R.M.

É sempre uma alegria voltar a esta cidade que nos acolhe como se de uma mãe fosse. Não importa a distancia ou quanto tempo sem dar noticias, ela estará sempre lá de braços abertos pronto a nos acolher no seu colo. Podemos dizer que muita coisa está mal que podia ser desta forma ou de outra, mas a verdade é que a sua personalidade tão própria e acolhedora ainda lá permanece apesar de todos esses maltratos e desprezos ao logo de todos estes anos.
R.M.

o que me segura..

Fotografia R.M.

O que me segura... tantas e poucas coisas, por vezes cordas capazes de segurar uma frota inteira de navios, por vezes um fio tão singelo como que feito por um bicho da seda, mas no final será sim o seu conjugar que produz a sua força no dia a dia. Já o disse anteriormente e volto a rafirmar, algo tão simples como um sorriso ou um simples estar lá é capaz de ter a força de uma corda gigantesca que nos prende e nos segura, não nos esforçemos por procurar razões onde n ás é preciso existir, pelo menos n de forma racional, ou seja isto existe aqui logo vai influenciar ali... A nossa natureza humana fornece todos os dados e quando devemos agir, é preciso deixar reagir e não impor e analisar em demasia pois aí a propria análise é que se torna a razão de tudo, apenas complicando ainda mais algo que provavelmente até poderia se resolver naturalmente.

R.M.

uma companhia..

Fotografia R.M.

Uma companhia..
Alguém para preencher esse espaço vazio já aqui ao lado, aalguém com quem me sento num simples banco de jardim e simplesmente ver os passaros que passam e as crianças que brincam no parque ao lado, despreocupados com tudo, desprovidos de quaisquer preconceitos e juizos de pensamento.
R.M.

um olhar diferente..

Fotografia R.M.
Gosto de por vezes ter um olhar diferente, olhar de novo para as coisas do dia dia por quem passamos vezes e vezes seguidas mas na verdade nem as vemos e por vezes do comigo a ver coisas que sempre estiveram ali e no entanto são novidade para mim hoje, sim sim eu sei demasiada filosofia mas é mesmo assim porque não perder um minuto ou dois e ver alem daquilo que está á nossa frente por vezes o que caminha a nosso lado é mais interessante e bem mais enriquecedor do que qualquer outra coisa.
R.M.

mais um adeus? ...

Fotografia R.M.
Esta vida pode ser apenas mais um ponto de passagem, ou não, se calhar n existe mais nada para além da morte. N tenho por habito fixar as datas de funerais, talvez seja uma maneira de n encarar este encontro como um ultimo encontro, pois no dia a dia, encontro-me constantemente com quem já fez essa passagem, estão a meu lado e a observar...por vezes tenho diálogos com eles. Haverá quem diga que é apenas a minha imaginação, pois bem não tenho problemas com isso que seja, prefiro viver com essa imaginação, é algo emq ue me faz bem acreditar, algo que me guia no dia a dia, nas decisões que tenho de tomar.
Bem como tal n acredito muito nesse adeus, apenas como certos amigos meus contumam dizer quando vão para fora, um até já, até logo, até depois, nada definitivo, falaremos mais tarde..
Dito isto, deixo aqui um até já para meu avô como modo de reafirmar este meu pensameto, e modo de homenagiar esses seu noventa e cinco anos neste tempo, sempre com a sua boa disposição e o seu sorriso tão caracteristico de uma homem simples e carismático, um orbigado por tudo e um pedido de desculpa por coisas que ficam por ser ditas e feitas neste mundo, poi acredito que o que n fiz aqui o farei mais tarde.
R.M.