L Burro I L Gueiteiro

Cartaz AEPGA
E já estou de partida para mais um passeio por tierras de Miranda de l Douro e espero trazer algums contos ou então voltar de espírito renovado depois de umn passeios em cima de um burro por entre as aldeias.
Para os curiosos aqui fica o link para verem o que estão a perder e que se passa já aqui ao lado e em nossas terras...
R.M.

esquecido...


regresso no tempo...

Não fosse ser traido por objectos de fundo, acreditaria ter regressado no tempo para o passado... uma imagem captada apenas por estar no momento certo e á hora certa coisa do acaso.
R.M.

ao sabor do vento..

Novas experiência com BW, apesar de me deixar fascinar pelas cores, o preto e branco sempre tiveram algo a ver comigo, sempre me atraiu, começo então uma nova fase de experimentação e abuso do preto e branco um pouco limitado já que ainda n consegui arranjar a derradeira máquina manual que tanto procuro, a seu tempo virá.
RM

just walking...

Orgulha-te...

Quando te apercebes deixas de ver tudo á tua volta, deixas de ouvir, apenas ouves a tua voz, e ela leva-te a divagar, pelos caminhos mais sobrios e mais sórdidos que alguma vez soubeste que existiam. Nem te apercebes do quanto te afastas de todos, dos que amas e dos que n amas. Reages de forma violenta para com quem interaje contigo, tudo te provoca um tal sentimento de raiva por vezes impossivel de reprimir, ficas como que um visitante no teu corpo a vêr o fazes mas sem qualquer controlo sobre ele. Ou então o oposto uma total apatia e desinteresse, tudo te passa ao lado pouco ou nada te move a não ser uma necessidade de comer beber, dormir e pouco mais no teu dia a dia, as conversas n existem pelo menos com alguém do exterior. Sentes um abandono que nunca experimentaste antes onde ficas capaz de fazer coisas que de modo racional n o farias, a solidão das solidões uma solidão no meio de todos, enganas-te a ti ao dizer que está tudo bem e tornas-te no melhor actor ou melhor mentiroso que alguma vez foste. “-Então está tudo bem?” – “Sim, claro, como n havia de estar.” Passam ser meras palavras que nesta altura nenhum significado têm apenas uma feliz conjugação de letras com um só propósito o de dizer deixa-me em paz e n me faças muitas perguntas. Já me desiludiram tantas vezes, porque iria agora falar convosco, porque iria ser sincero, voçes que se dizem e apregoam ser meus amigos, quando na verdade são incapazes de reter uma só conversa remetendo-se sempre tudo o que houvem para uma mera conversa de café. Pq não são capazes de ouvir? mas ouvir no verdadeiro sentido da palavra, não é preciso muito vá lá apenas peço para estar ao lado e se importar um pouco que seja.
Mas não, nada disso, aos poucos fui desaparecendo, acreditando naquilo que dizem de mim, tratando-me sem importância, sem valor, sem razão de ser.
Porque não desaparecem!! Deixem me em paz, só peço um pouco de descanso, uns minutos, uns meros e insignificantes minutos desta vida. Mas não... parecem não me ouvir, e voltam e voltam á carga sem cessar que mais parecem imortais e impossiveis de apaziguar a impotência toma conta de mim e por fim, por fim desisto... a apatia toma conta de mim, arrasto-me no dia a dia o pensamento como que desliga, finalmente paz.. um momento de paz... silêncio.. mas um silencio que se nos consome que cria um vazio nada existe dentro de nós tudo é sugado pelo momento... mas afinal era isto que queria porquê este vazio e este nada? Tudo isto culmina no meu quebrar caio sobre os joelhos sem qualquer apoio, todos os musculos cedem como se cessassem toda a sua função, um tremor corre todo o meu corpo como uma brisa que o corpo balança e é empurrado contra o chão gelado e agreste... ali fico mais uns minutos gotas de água correm pela minha face e caem em cima da minha mão... toda a energia que flui, flui para fora de mim apenas respiro por mero reflexo ... e o meu corpo como que se liberta de tudo por momentos, por momentos sou e e apenas eu...

“Orgulha-te de ser quem és”
Sejam orgulhos, orgulhem-se de serem quem são , de serem o que são, de terem feito o que fizeram, n deixem que alguém vos diga o que devem sentir, n se deixem apagar e ser calcados porque alguém acha que devem ser pessoas á sua imagem, sejam únicos e diversos relembrem-se constantemente de quem são mas também acima de tudo lembrem-se que nunca estarão sozinhos existirá sempre alguém ao vosso lado quando precisarem, por vezes nos locais mais inesperados, apenas precisam de confiar um pouco e acreditar, acreditar pois alguém acredita em ti.Não mudes por vontade de alguém ou n deixes de ser tu para poder estar com alguém, assim estarás a te enganar a ti e a quem quer que esteja contigo e nunca serás verdadeiro contigo mesmo e nunca te sentirás completo pois faltará sempre algo.

R.M.

final da saga...

Pois bem aqui ficam mais algumas fotos desta saga de mar e céu, pelo menos assim o espero, já que fiz uma bela de uma constipação á custa de tanto vento gelado e temperaturas a ameaçar o regelo. Mas enfim, n faço nada que n queira ou n goste para mim a jeito de sadomasosquismo eu gosto pois depois posso ver as fotos e reviver de novo esses momentos mágicos. Finquem então com mais este album de fotos selecionadas.

R.M.

secretamente...

...

Secretamente á espera de um gesto, de um sinal
Secretamente tentando saber se dás por mim, afinal
Secretamente á procura de um toque, de um olhar
Secretamente tentando saber..
Se algum dia os nossos mundos se irão cruzar
Qual o caminho
Que irá dar, a esse teu mundo
Onde eu queria entrar.
E tantas vezes, eu ja sorri
Só por lembrar-me
Só por pensar em ti

...

Autor N/D

reafirmação...

Sempre pude dizer que tudo o que aqui escrevo, escrevo por mim e não com um sentimento de obrigação para com algo.
Mas isso nem sempre é assim, quando comecei este espaço fiz por uma mera curiosidade e juntar o útil ao agradável reflectir, e partilhar as minhas boas e más experiências em que pouco importa qual seja o nome desta e daquela pessoa que fez isto ou pensou aquilo mas, e digo isto que é o que eu acho, mas sim o que a levou a fazer isso… quais as suas razões, sair desta posição e tentar me colocar do outro lado da questão ou da situação. Mas as coisas nem sempre são assim e acredito que acabei por colocar e falar de coisas, apenas como que por uma imposição minha de o fazer, algo como que por responsabilidade. Por vezes preciso disso pois acabo por me acomodar um pouco e adiar para o amanhã, e depois amanhã para o depois de amanhã e no final de contas lá se foi o momento e todo o pensamento. De que adianta escrever então? Depois de passado? Irá ser verdade, vai ser fiel ao seu real valor e a tudo o que o originou? Acredito que por vezes talvez fique alguma coisa por dizer, mas no seu essencial tento preservar. Não é algo que reflectindo no que ficou para trás tenha acontecido, mas hoje ao pensar nisso, senti que já houve essa situação e esse sentimento de incompleto e de “traição”.
Confesso que aqui nunca irei contar todas essas experiências por que passei, gostaria no sentido de saber que iriam fazer a diferença a alguém a enfrentar algo ou arriscar ao saber que n será a única pessoa a sentir o que sente ou a pensar o que pensa duvidando ou acreditando. Não o faço e n o faço com muita mágoa minha pois acredito que se passei por isso alguma razão o foi, mas se aprendi algo foi também a sim falar das coisas sem qualquer pudor e sem quaisquer pensamentos e juízos de valor mas também a n nos expormos demasiado pois assim deixaremos de fazer essa diferença e ser objectivos naquilo que dizemos.
O objectivo deste post é que seja mais uma vez uma afirmação, n para vocês mas para mim, uma avaliação quer do que digo aqui quer do que o me leva a fazer... acreditava ser necessário ponderar como sempre o faço quando algo me leva a duvidar ou questionar seja o que for.

Aproveito e aqui fica aqui um convite, a quem por aqui passar e ler estas palavras a falar comigo se quiserem, sem receios ou medos pode ser uma simples conversa de olá como pode ser uma conversa de troca de experiências, n sou ninguém especial ou super dotado mas uma pessoa normal e única como todos vocês o são sem qualquer excepção.

R.M.

mais um final de dia á beira mar...

Os dias têm sido longos e ocupados mas n sei como hoje consegui um tempo... um tempo no que posso dizer ser uma das melhores alturas do dia, quer seja simbolicamente pelo final de um dia de trabalho, quer pela tranquilidade que sinto inexplicavelmente.
Nem mesmo o ar frio que me gela as mãos ao segurar a máquina me demove deste momento mágico e íntimo.
Eu sei eu sei, acaba por ser um cliché ou sei lá mais o que for, mas como digo n são as palavras mas o momento e que se sente que perduram e me dizem algo quer seja a pensar em alguma conversa em alguém ou mesmo o n pensar sequer.
Aqui fica mais uma imagem desse momento.
R.M.

dia mundial da poesia

há-de flutuar uma cidade...

há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentado à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no
coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)

um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Al Berto

no meio do monte..

Recebo eu um telefonema e entre muitas outras coisas surge algo como:
-"...á coisa e tal, estou aqui no meio de monte vou n sei para onde, fazer n sei o quê..."( peço desculpa pelo plágio que possa parecer foi apenas uma maneira de expressar algo, daí esta frase que mais parece outra coisa...)
Na altura nem pensei muito, mas acabei por ficar com aquela imagem na cabeça e ficando a matutar em algo acabo por ter de fazer alguma coisa, pois bem.. aqui fica mais uma foto, esta tirada mais uma vez pelas terras de miranda numa tarde fabulosa que me deixa sempre com vontade de lá voltar, quer pelas pessoas quer pela tranquilidade e pureza de tudo, e claro está não posso deixar de agradecer a quem de direito por essa conversa animada e sincera ao telefone que me fez reviver estas imagens e muitas outras.
R.M.

Vale do Tedo - PR1

"Vale do Tedo" - Assim se chama esse percurso que alguns irão fazer este fim de semana ao qual n me poderei juntar.
Após o desalento de inicialmente não poder me juntar aos meus amigo para fazer mais fim de semana de passeio e convívio, surge a noticia na forma de telefonema de que afinal n ia trabalhar nesse sábado. Já podia ir neste passeio. Nem pensei duas vezes nem a possibilidade de chover demovia esta vontade de fazer uma vez mais algo que já não fazia á algum tempo... caminhar por entre aldeias, montanhas e pinhais. Desta vez n foi um simples passeio, até pq a paisagem acabou por ser um pouco monótona por entre árvores e rochas com um ou outro vislumbre de uma casa do outro lado do monte e o rio lá em baixo sempre a correr. Já estava destreinado, e a quando de uma subida que mais parecia um caminho vertical do que plano pensei em dar meia volta e voltar ou esperar por eles e depois descer. Mas continuei e acabei por conseguir caminhar bem sem atrasar muito todos eles... era dificil pois com a maquina sempre em punho, todo e qualquer assunto merecia uma foto. Espero poder voltar em tempo proximo fazer o mesmo, mais um percurso por um dos muitos caminhos que existem por esse país fora.
Este n é um texto inspirado, mas um texto de agradecimento a quem comigo participou nesta caminhada, quer por me terem aturado e terem suportado todos os meus atrasos.
R.M.