Muito fica por dizer e relembrar...

Fotografia R.M
Finalmente chegou a noticia na forma de num telefonema, noticia que n é noticia, novidade que n era novidade.
Continua no entanto novidade este sentimento que desperta tamanha confusão e lança tanta inquietude, tudo roda tudo gira em uma imensidão de sentimentos que impera á nossa volta impossível de controlar nos olhares, nas vozes, nas vibrações, no chão no céu na água no vento tudo trás uma memória atrás, tudo gera reacção. Já me tinha preparado ou assim me fazia crer, sempre o fiz e sempre o encarei assim, racionalizando e aceitando como um novo ciclo, uma nova verdade, n o posso alterar n o posso impedir apenas me posso impor o aceitar e ficar impotente perante tudo isso que se desenrola á minha frente. Que poderia eu ter feito diferente, teria surtido algum alívio... faria diferença, seria bem recebido… acredito que sim mas sinto que não.
As pessoas n são todas iguais e por isso mesmo existem boas e más pessoas, mas claro de quem parte n se fala mal.. porquê? têm medo de os encontrar mais tarde e lhes ser pedido satisfações? toda a gente comete erros, acredito que sim, nem todos os aceitam ou sequer os admitem perante os outros e a si mesmo faz parte de serem quem são. As coisas nunca foram fáceis n era fácil de lidar e aceitar. Teve os seus momentos menos felizes perante todos nós, mas bastou-me apenas uma vez, um momento mais calmo para num vislumbre silencioso e de um olhar mais demorado para poder sentir todo o peso que trazia nas suas costas, sentado aos pés da cama de frente para a cómoda de madeira antiga com um simples espelho acima dela e alguns retratos pousados que relembravam outros tempos e outras companhias, a sua cabeça baixa a respiração pesada e um mexer de dedos sem propósito algum, o sol lá fora já se despedia com uma cor avermelhada quente… ainda hoje essa imagem é muito forte e presente em mim de tal modo que o simples acto de relembrar ao escrever se torna tão difícil de escrever e descrever, nos dias de hoje ainda n consegui descobrir imagem ou palavra alguma que descreva tamanho sentimento.
Mas acredito que ao seu jeito e modo muito peculiar aliviou um pouco esse peso nas suas costas, e o fez nos seus actos do dia a dia e nas pequenas coisas que fazia ao longo dos anos.
Ainda agora me espanto em como no espaço de 3 meses para cá tudo mudou, a rapidez com que toda a confusão e todo o seu mundo se reposicionara dentro da sua mente e com ela a sua fisionomia a sua autonomia a liberdade de poder apreciar pequenas coisas acabando confinado a permanecer em casa, daí a passar o dia numa cama pouco vai. Algumas horas ainda fiquei a tentar entender a sua mente, ás vezes ria-me de tal coisas que ele afirmava outras vezes era frustrante pois tentava encontrar alguma lógica em tudo o que dizia, mas em vão n conseguia chegar a ele, eram velhas coisas por vezes coisas de quando ainda nem existia acabando por vezes por passar por alguém que na sua mente o visitava que não eu.
Tão pouco tempo passou e já me questiono de esquecer... de n ter a certeza da sua expressão, do seu toque, daquilo que me ensinou, daquilo que me deu ou que fez para mim que fico relembrando coisas e mais coisas o que torna ainda mais difícil, difícil de poder ser o apoio de quem me rodeia e que sinto que têm um pesar no seu coração e eu nada poder fazer para aliviar essa perda.
Muito fica por dizer e relembrar, mas certamente n será por isso que o deixarei de fazer, outro sitio, noutra altura.
Aqui fica o meu abrigado a ele por tudo, pelas coisas boas e pelas coisas más pois de todas elas tirei lições e acredito que hoje serei melhor do que ontem devido a tudo isso, um adeus em jeito de até já pois para mim aqueles que partem sempre permanecerão comigo a meu lado nas boas e más alturas.
R.M.

Terras de Miranda II..

Em seguimento do poste anterior aqui fica mais este pequeno texto.
Foram bastantes as peripécias e é claro que há aquelas que irão ficar para sempre no segredo dos deuses ou então para mais tarde relembrar, afinal ninguém precisa de saber delas mas o mais impressionante de toda esta viagem e este festival era o seu propósito, o de andar de burro por entre as aldeias e fazendo os antigos percursos utilizados pelas gentes da terra para se deslocarem. Pois bem isso foi coisa que m fiz… andar de burro… um pouco tbm por minha culpa, mas seja como for.. a fluência de pessoas inscritas foi bastante, pelo que acabava por haver mais do que duas pessoas por cada burro, eu apenas me acomodei e como achava piada andar de carro com megafones presos no tejadilho com a musica nas alturas e poder entrar pelas aldeias e pequenas cidades desprovido de quaisquer vergonhas ou impedimentos. Como já o disse fui um pouco no escuro sem saber bem para o que ia mas foi uma agradável surpresa pois descobri uma outra maneira de estar e música que apenas tinha ouvido falar. Todos os dias á noite havia concertos onde podíamos relaxar e conviver foi nesses concertos que acabei por descobrir coisas novas, novas maneiras de estar e uma musica tão própria. A verdade seja dita nestes dias entraram pelos meus ouvidos o som de gaitas o suficiente para todo o ano já que acabavam os concertos lá estavam as gaitas, nos percursos de burro as gaitas aí continuavam mas que fique bem claro n fiquei farto de maneira alguma mas foi uma boa dose de gaitas e bombos. Fico á espera do próximo ano..
R.M

A revolta de Sanxenxo..

Fotografia R.M.
Estou de volta depois de um par de dias fora... precisava de algo para descomprimir um pouco de toda esta semana... A viagem essa foi feita de noite, por isso muito pouco se relata a n ser as luzes das cidades de são vistas no céu.
Notei algo nesta estadia apesar de outras pessoas na volta terem opinião diferente, desleixei-me um pouco com a fotografia abrandei o ritmo... a disposição já é mais selectiva, acabo por entregar a maquina a quem ao meu lado está.
Mas outra história isso será, voltando ao que comecei a relatar pouco tempo tive para conhecer quer a cidade quer as pessoas de lá.
Mas como eu digo algumas vezes... estou sempre a me surpreender diariamente quando menos espero e nos locais mais improváveis, e lá n foi excepção. Enquanto esperava pelos meus amigos eis que um par de amigos caminha na minha direcção e um me interpela..
-Perdón. És daqui?
E eu disse que n claro, que nem do país era, era de Portugal.
Conversa surreal que demora pouco mais de 20 minutos a dizer o q devem perguntar vocês, pois.. o homem conhecia vila nova de gaia, era grande amigo do Menezes, conhecia acho que o presidente da freguesia da Arcozelo que tbm costumava visitar, conhecia Amarante e mais incrível conhecia o Marco de Canavezes e uns doces típicos daquela zona e a loja que os fazia.
Eu que já por lá passei imensas vezes e nunca entrei, ele descreveu o caminho exacto da confeitaria, pela gnr, virar á direita, passar o intermachê, em direcção a juncal (que é onde o meu pai tem uma casa), e depois de uma curva, do lado direito tinha a confeitaria..
As probabilidades de isto acontecer meus amigos. O surreal já nem é conhecer o sitio, mas calhar falar com alguém que conhece uma aldeia, e que nessa aldeia existe uma loja e que tem um doce tradicional esquecia um pequeno pormenor, quase que deixo para vocês adivinharem qual era o seu nome... Ricardo... até o B.I. me amostrou para que n houvesse dúvidas, ainda me pergunto como n me deu as chaves de casa e do carro.... falta é dizer qual era o seu estado de alcoolémia que neste caso n seria preciso soprar ou qualquer outro exame..a cima do aconselhado. Finalmente lá se despediu e foi embora procurar o amigo que vinha com ele que entretanto se cansou de o ouvir e se pôs em rota de afastamento, foi á procura do amigo para pegar no carro e se ir embora!!. Estive mesmo para dizer.. Nesse estado?
Enfim.. uma pequena história de uma pequena estadia com mais algumas aventuras pelo meio.
Deixo-vos uma foto que demonstra alguma da beleza daquela cidade, mais as praias e as águas transparente.
R.M.

Terras de Miranda...

Após algum tempo de ausência, aqui estou eu de volta, e com novas histórias e aventuras.
Para começar, com algo bem português. A ver se n me engano a escrever isto, um passeio que já vai na sua 4ª edição
"L Burro i L Gueiteiro" , n me vou alongar a explicar muito sobre este passeio, até pq deixo aqui o link para que possam ver a fundo todo o
itinerário e contactos.
Fiquei a saber deste evento através de um amigo, e fui um pouco no escuro, sem saber bem o que iria encontrar e começamos bem.. muito bem. Sai-mos do porto logo a seguir ao almoço fizemos toda viagem e deixem que vos diga n foi assim tão pouca quanto isso..
já que macho que é macho n utiliza mapa isso é para os fracos... será necessário dizer que a aldeia que tínhamos por destino era "Vilarseco", pois bem após algumas horas de caminhos lá chegamos a Vilarseco.
-Hum... ninguém por aqui, mas era junto á igreja n era? ( Benditos Telemóveis..) Lá fizemos a devida chamada a dizer que
tínhamos chegado.
-Estamos aqui em frente á igreja..
-Eu tbm estou em frente á Igreja?!
Quais eram as probabilidades de haver duas terras com o mesmo nome.. e nós logo fomos ter á errada... lá seguimos em direcção certa. ( E o mapa sempre guardado...)
Eventualmente chegamos á aldeia certa.. nem tempo para respirar tivemos... já havia trabalho para fazer e claro que a pessoa indicada seria o meu amigo Ricardo Baptista, anunciar pelas aldeias vizinhas que iria haver um festa. Daí a nada dou comigo a conduzir o carro com um altifalante junto ao meu ouvido esquerdo a dar musica e a ouvir esse anuncio de festa em primeira mão...Deixo-vos aqui uma imagem para que se possam capacitar de tal era o volume.

Surreal, ainda á pouco estávamos no porto e agora andamos a anunciar por terras de Miranda uma festa... escusado será dizer que foi libertador andar assim pelas aldeias a anunciar esta festa ainda que no final já nem me ouvisse a mim próprio a pensar depois de todo aquele barulho.
E fico-me por aqui com este começo alucinante e inesperado.
Mais tarde contarei de como correu esta viagem, e todas as suas peripécias.
R.M.

mais um aniversário...

O tempo passa mesmo a correr, ainda ontem eram 16 de Maio... Exactamente, Parabéns!!
Acabei por n postar nada aqui no dia do meu aniversário por isso aqui fica a referência.
Foi mais um dia como outros tantos, acabei por ir trabalhar foi um dia calmo se assim o posso dizer. O dia começou ainda de madrugada com os meus pais a me darem os parabéns pouco passava da meia-noite. O telemóvel já estava a ficar sem bateria e pelo sim e pelo não lá liguei o carregador, não fosse ficar a meio de alguma conversa telefónica. Já n tenho por hábito fazer grandes festas ou combinar seja o que for, se calhar de combinar algo combino, ainda para mais num dia de semana. Mas lá para início da noite lá enviei uma mensagem a alguns amigos, para se juntarem a mim num copo a jeito de convívio e pretexto para poder estar com eles, já que se torna cada vez mais raro devido ao meu horário. A noite até estava a agradável e lá fomos até ao cubo na ribeira do porto, Nem todos apareceram, mas percebo perfeitamente já que foi algo em cima da hora, mas n podia deixar de fazer o convite. Foi bom poder-mos estar ali a contar histórias e desanuviar um pouco do corre corre do dia a dia.
R.M.

Moçambique, já aqui ao lado...

Moçambique, alô alô... alguém me está a ouvir?
É sempre interessante falar com alguém do outro lado do mundo pois parece que está ali ao lado a facilidade de comunicação, claro que tinha de existir algumas diferenças ainda para mais num país como aquele que mais parece um mundo á parte.
-"Parabéns! Então como estás tu?"
-"Obrigado. Eu estou aqui numa explanada na praia a tomar um café e a apanhar um pouco de sol..”
-“Bem, aqui o sol já se pôs á quatro horas, já é noitinha”
-“E então com estás tu? Quando Voltas?...”
Tudo isto poderia ser uma conversa normal, n fossem as diferenças de três e de quatro segundos entre o que eu digo e ele ouve.
No final lá me disse que o meu blog n era actualizado muitas vezes… é verdade, estive algum tempo sem dar notícias, como tal tenho vindo a compensar essa ausência.
Gostaria de dedicar este texto a esse amigo meu que se encontra longe mas tão perto do nosso pensamento, o nosso amigo João Ricardo que em terras Moçambicanas encontrou trabalho. N faço ideia do que será estar tão longe de todos os seus amigos, da sua família tanto tempo, façamos contas que a ultima vez que cá esteve foi por meados do início do ano e desde então ainda n voltou cá a Portugal e ainda n sabendo quando voltará a nos fazer uma visita e matar essas saudades. Como tal que todas estas palavras e fotos que aqui coloco espero que façam essas saudades diminuir um pouco, ou pelo menos saber que estará sempre alguém aqui deste lado e que n serão uns meros kilómetros que irão afastar todos esses anos de amizade e partilha.
Coloco aqui umas fotos de uma festa de um “até já” dias antes da sua partida nesta sua nova aventura. (Espero que n se importem os presentes)
Aqui fica a minha homenagem pelo seu espírito de aventura, de camaradagem, de alegria e de amizade sempre presente.
Um abraço sentido e de um orbigado por tudo.
R.M.

os Aquijazz de volta...

Fotografias R.M. Já aqui anteriormente fiz referencia a este grupo os Aquijazz da ESMAE, pois bem aqui fica mais algumas notícias sobre este grupo de cantores e músicos que vêm na música algo como uma parte sua.
Estas fotos são do ultimo concerto dado em Portugal, mais especificamente no auditório Ilídio Pinho, UCP (Católica) concerto esse que serviu n só para dar a conhecer mais um pouco deste grupo e de seu reportório musical mas também como angariação de fundos para a sua viagem na representação de Portugal num dos maiores festivais nórdicos de musica vocal, a "
AAVF- Aarhus Vocal Festival " que se realizou entre os dias 11 e 14 de Maio de 2006, Aarhus, Denmark.
Infelizmente e com muita pena minha n me foi possível de os acompanhar e poder registar esses momentos únicos e inesquecíveis a acreditar pelos relatos que tive mas claro isso só quem lá esteve poderá testemunhar e confirmar, infelizmente n trouxeram um primeiro lugar nem um segundo, mas podemos ver que como sempre fizeram a diferença pois lhes foi atribuído um outro prémio criado especialmente para este grupo, um prémio pela sua partilha musical e a sua energia, isto mais uma vez demonstra a boa disposição e todo um ambiente de bem estar que este grupo transmite nos seus concertos.
R.M.

um mundo só seu...

Fotografia R.M.Gostaria ás vezes de saber o que se passa nesse seu mundo tão próprio, tão seu, tão único...
Não consigo, e acho que nem a mente mais fertil e mais imaginativa o conseguirá fazer, apenas ele terá a sua verdade, cada um de nós vê as coisas de maneira diferente. Acho interessante pensar que n existe um visão única do que nor rodeia, cada um interioriza de uma maneira e no entanto vemos a mesma coisa. Digo que gostava de saber o que se lhe vai na mente para poder comunicar e partilhar esses pensamentos e esses momentos, momentos de alegria e de tristeza, mas estar a seu lado e saber que ele sabe que estou ali.
R.M.

código postal...

Fotografia R.M.Já lá vai o tempo em que escrevi uma carta á mão… ou até em algum qualquer computador, uma carta dirigida a alguém, uma carta de coração aberto ou uma carta de amigo. N me interpretem mal, nem sempre quis escrever cartas, pois para alem de acabar por escrever pequenos testamentos de coisa alguma, toda a minha caligrafia é algo que mais se assemelha a pequenas linhas e traços, por vezes indecifráveis até para mim. A solução para tal é escrever lentamente todas as palavras e deixem que vos diga que se torna frustrante. Por alguma razão inexplicável (ou talvez não), guardo um molho de cartas que recebi ao longo dos tempos, todas elas especiais de alguma maneira e por vezes dou comigo a reler essas cartas a quando de uma limpeza geral do meu quarto, acho que sinto falta de ir ao correio e ver uma carta escrita por alguém, saber que alguém dispensou tempo a escrever um pensamento ou um desejo e que o transcreveu para um papel.
Sempre fui um pouco perfeccionista, lembro-me perfeitamente de quando escrevia algo, sempre o fazia numa folha á parte para depois poder escrever a limpo e de maneira coerente, talvez por isso prefira o computador como muitas vezes faço quando escrevo no meu pequeno “diário de pensamentos” como eu lhe chamo. Por vezes torna-se impossível acompanhar todos os pensamentos que se me passam pela cabeça e o computador permite-me escrever um pouco mais rápido e melhor ainda, consigo sempre ler o que escrevi. Acho que posso dizer que este blog veio preencher um pouco esse meu desejo de escrever e de alguém ler, sei que por vezes se torna maçador e se calhar demasiado cliché mas é mesmo isso prefiro dizer o que me vai na cabeça do que n dizer o que seja, dar a conhecer um pouco de mim, partilhar algo de mim, n sou muito eloquente, n tenho muito jeito para falar com as pessoas pelo menos como orador, sempre fui mais um ouvinte do que um falante, mas isso será outra história para futuro.
Aqui fica a minha lembrança desses tempos de escrita.
R.M.

(re)encontros...

Fotografia R.M.
É impressionante a facilidade com que hoje em dia nos desencontramos, ou melhor nos deixamos de falar ou de ver e sem dar por isso já passaram 1 ou 2 anos.
O dia a dia passa e nos sítios mais inesperados encontramos alguém de quem já a memória recente se lembra quando no entanto ambos passamos por ali frequentemente quer por acaso quer por hábito, mas apenas o acaso n quis que nos encontrássemos cara a cara, sai então o diálogo típico:
"-E então por aqui? Há quanto tempo... quando foi? que idade tinha o bebé?" (...rapaz ou rapariga? pelo sim pelo não digo bebé, assim n insultamos ninguém nem ficamos mal...) "Ainda estás a trabalhar no mesmo sítio?" depois segue-se então a saga de resumir e contar todo esse tempo passado em histórias que nem a dez minutos chegam. "Temos de nos encontrar um dia destes, ainda tens o mesmo numero de telemóvel?...Ainda moras no mesmo sitio?" depois de todo este actualizar de agendas e contactos segue-se o retomar da programada vida de dia a dia, e eu lá me sento de novo no café a pensar o pq de ter deixado passar tanto tempo sem nos falar-mos, e ele segue ao encontro dos seus compromissos...
Não quero com isto dizer que estes encontros se tratem apenas de puro "protocolo" e frases "cliché"..., mas acabamos sempre por cair no mesmo esquema de conversa e de despedida que acaba por ser um até daqui a uns anos mais uma vez, um pouco hipócrita n? e contra mim falo claro.
Sabe bem estes encontros, é sempre bom encontrar alguém que nem sempre se espera encontrar por ali e naquela altura, durante essa pequena conversa revivo todos esses outros momentos do passado, dos tempos juntos, das brincadeiras, das cumplicidades e principalmente apercebo-me de como o tempo passa por mim e eu o deixo seguir.
Aqui fica a minha nota pessoal de mim para mim e de mim para todos o de relembrar de fazer com que estes encontros n se limitem a isso mesmo encontros de longe a longe, é sempre possível dispensar alguns minutos e não só para poder reencontrar estes velhos amigos e companheiros de experiências e fazer disso um hábito, porque não um combinar de um jantar?.. é complicado com as agendas? ok, ok, um café, uma água, um chá, algo que sirva de pretexto.
R.M.

Tenda do Encontro...

Fotografia R.M.Mais uma Páscoa que passa… há já algum tempo que todo o significado que esta altura tinha para mim tem vindo a mudar, o meu afastamento da igreja e de todos os hábitos a ela inerentes, mas o mais engraçado é que nem por isso deixo de fazer sempre algo que fazia nessa altura que era estar com outros que precisam um pouco mais de nós. Sempre o fiz… a começar pelas Páscoas jovens de alguns anos passados e posso dizer que me levaram a percorrer um pouco todo o país de norte a sul. Mas algo ficou e de alguns anos para cá, se n estou em erro pelo menos seis anos, que tenho estado sempre presente nesta altura com alguns miúdos de uma instituição de seu nome "Tenda do encontro", em sermonde. Ali existem 30 crianças e adolescentes que de algum modo as suas vidas tiveram um rumo que n seria o que todos os pais desejariam para os seus filhos. Tive pena este ano n poder ter estado mais tempo com eles, uma vez que acabei por ter de trabalhar á noite e como tal apenas de dia podia estar com eles mas é sempre tempo que para mim é ganho e não gasto. Aqui fica apenas uma referência e um agradecimento quer a eles quer a todos os que se empenham anualmente e principalmente aqueles que estão na vida diária deles sempre a zelar para que o seu futuro não se lhes fuja e que o consigam agarrar da melhor forma possível. Tudo o que eu escreva é pouco para dizer o quanto aquela casa bem como outras fizeram por mim e me influenciaram para hoje ser o que sou, não uma pessoa muito importante ou algo que se lhe pareça, mas uma pessoa que tenta crescer diariamente e sabe poder fazer a diferença na vida dos outros das mais diversas maneiras e por vezes das maneiras mais simples como estar presente ou passar e dizer um olá.
Esta fotografia foi tirada já ao entardecer depois de um jantar e enquanto fazia horas para me vir embora, não se deixem enganar tudo pode parecer bom e agradável, a casa pode ser muito bonita, tudo o que a rodeia pode ser ainda mais maravilhoso, mas é preciso mais do que isso para todos eles que lá estão e é algo tão simples que pode ser dado no mais pequeno dos gestos e ás vezes tão difícil de encontrar naqueles que os rodeiam.
R.M.

estreia!!

Pois é finalmente se fez a estreia desta curta-metragem, este musical experimental, após tantas horas de montagem pela noite dentro, muitas dores de cabeça a tentar por em prática o que se tinha em mente, a tentar conjugar todos esse pequenos pedaços de imagem independentes, muitas noites que se tornaram em dia. Talvez quem viu o produto final n saiba, mas aqui fica o meu testemunho para que seja dado o devido valor a todo este projecto e todo o empenho de todos para que ele se realizasse, nem sempre é fácil.. Todos somos diferentes e existem sempre maneiras diferentes de fazer uma mesma coisa.
Ainda passei algumas horas na sala de montagem não por obrigação, mas por gostar de estar lá e também um pouco de curiosidade de saber um pouco mais, outras vezes para fazer um pouco de companhia, já que por vezes se pode tornar um trabalho solitário e demasiado absorvente de nós próprios. O meu obrigado ao meu amigo Nuno Camacho pela oportunidade concedida de poder participar e observar todo esse trabalho de montagem e de bastidores, e claro a todos os seu companheiros de equipa que sempre me receberam tão bem, apesar de n me conhecerem de lado nenhum sempre se mostraram o mais disponível possível.
Mas falando da prova final.. para mim não terá sido um total surpresa de como se iria apresentar esta curta-metragem uma vez que vi evolução deste projecto final, mas penso que terá surpreendido pela positiva quer as pessoas que nele participaram quer as que a apenas visionaram. Aliás n posso deixar de referir aqui o quanto surpreso fiquei pelas qualidade de todos os filmes apresentados, isto falando da minha opinião, pois gostei imenso de ver todos eles, cada um com o seu estilo é claro. Penso que será nota positiva, mas como se diz eu sou suspeito a falar, deixo essas opiniões para que sejam vocês a dar, boas ou más.
R.M.

novos caminhos...

Fotografia R.M. É verdade.. após algum tempo sem dar noticias aqui estou de volta com post's atrasados e futuros, para poder compensar este tempo sem dizer nada.
Por onde tenho andado? Por novos caminhos... não nada disso, nada de maus caminhos, apenas novos caminhos que espero tragam algo mais para mim, como novas descobertas e novos horizontes.
Durante este tempo n me esqueci de vir aqui, apenas adiava um pouco mais o escrever seja o que for e como tal adiei durante este tempo todo... mas estou de volta.
R.M.

noite escura e fria..


Noite escura e fria que me deixa sem sono


Fotografia R.M.

entardecer á beira mar...

Fotografia R.M
Há tempos atrás alguém me perguntou "humm... e de bicicleta? A companhia não conta?...", e como eu afirmei antes que mais tarde falaria disso aqui está, não o faço por obrigação nunca o faria, tudo tem sempre uma razão de ser e a razão é eu esta tarde ter ido andar de bicicleta, não combinei com ninguém, apenas fiz o normal meti a bicicleta no carro e podem me chamar o que quiserem mas infelizmente a minha forma física ainda deixa muito a desejar e admito talvez um pouco com receio também, mas como dizia de bicicleta na mala do carro lá me dirigi até á praia, montar de novo a bicicleta e ai vou eu (desta vez fui bem acondicionado com a roupa apropriada), de musica nos ouvidos e de olhar nas pessoas por quem passo que admito n eram muitas sendo um dia de semana e ainda para mais com o frio do entardecer. Foi algo estranho dei comigo a repetir o mesmo caminho vezes sem conta até que me aperceber de que já era noite e que andava naquilo há pelo menos duas horas e meia... talvez seja um pouco utópico mas foi algo que me relaxou ao ponto de tudo á minha volta abrandar, desaparecer como que por momentos, todos os pensamentos, todos os problemas, todas as obrigações… apenas uma sensação de calma... Claro que a companhia tem as suas vantagens, o poder parar para ter uma conversa ou outra, poder apreciar tudo o que passa enquanto se toma um pequeno lanche numa esplanada e dizer mal de afinal não ter trazido o fato de treino e começar a regelar de t-shirt e calções sentado a pensar no percurso de regresso até ao carro.
Para comprovar tudo isto tenho claro está o meu amigo e companheiro de alguns desses passeios a pedalar Ricardo Batista, que lá me vai acompanhando ou melhor eu vou acompanhando e a quem convido para mais um passeio.
Pedalem muito e aproveitem que a chuva ainda vai deixando... é sempre bom e saudável.
R.M.

sinto-me como que um agarrado...

Fotografia R.M.
“É preferível ter amado do que nunca ter amado sequer”.. Gostaria de saber quem disse isso para lhe poder dizer o quanto isso pode ser uma grande mentira a meu ver.
Claro que uma frase destas faz sentido quando as recordações ainda são tão recentes que ainda é tudo uma fantasia, quando ainda se vive essa memória recente e esse sentimento ainda é tão doce tão calmo e sereno, quase como que uma droga que inebria e distorcendo toda essa realidade, fazendo esquecer todo e qualquer problema que existe tornando-o em algo insignificante. Uma droga.. sim acho que é uma boa comparação, é algo que cria um vício, uma habituação. O de querer estar com alguém, o querer dar e fazer algo por quem amamos, o viver para a outra pessoa, o perder um pouco da identidade individual e n conceber toda realidade sem ser a dois, não me venham dizer que isso n acontece, sempre que se ama isso acontece com menos ou mais intensidade mas acontece, toda essa estupidificação das nossas acções e pensamentos, toda essa partilha de informação e de pensamentos diários.
“Sim mas eu acredito que essa frase faz sentido e se aplica…” Sim claro como eu já disse antes mas dizes isso a alguém que se sinta sozinho e a reacção será a mesma? Tal como acontece a um ex-viciado, a sensação não desapareceu… apenas aprendeu a viver com ela ali ao lado e sempre presente, sempre a te aliciar, a relembrar que aquilo existiu e o que bom que era, dás contigo a pensar quero experimentar, quero ter de novo essa euforia, essa leveza essa partilha, esse retorno de carinho e cumplicidade… mas na realidade não a consegues… quão frustrante pode isso ser. Procuras então um substituto.. os amigos e tentas encontrar um pouco dessa “droga” neles, algo que te possa enganar por uns momentos e poder ter de novo aquele sentimento de completamento e sentir fazer a diferença na vida de alguém. Ouros pura e simplesmente nem se apercebem que necessitam de tudo isso.. apenas se limitam a tentar permanecer na ignorância e saltar um pouco de lado para lado, sempre em movimento constante.. talvez o sentimento assim n o apanhe e fique esquecido no tempo, mas aviso desde já, quando pararem serão apanhados e talvez mais forte ainda.
“Quem me dera ser ignorante toda a vida, quem me dera nunca ter sentido isto, poder não ter saudades e relembrar esse sentimento.” Já o afirmei tantas vezes que me esqueci de quantas foram no seu todo… não me interpretem mal n sou uma pessoa derrotista ou sequer fatalista, mas é uma verdade quando se está só, ou melhor quando nos sentimos sós desejamos sempre que as coisas sejam diferentes e que todos esses sentimentos nos deixem, limitamo-nos a sentar e esperar que alguém nos encontre e tudo isso passe, e n levem estas palavras á letra, quem se sente só nem sempre está sentado ou se põe á parte, é preciso olhar um pouco mais além disso, são as pequenas coisas, as pequenas frases, as palavras e olhares que o dizem é só preciso estar atento.

Não é nenhuma citação apenas um parágrafo de um pequeno texto que escrevi que acho que descreve um pouco esse sentimento que falei.
“Sinto-me só, sinto-me como que um agarrado que desesperadamente necessita da sua dose para deixar de ter essas dores, essas contracções no corpo que me obrigam a aninhar agarrado á almofada como se da minha vida se tratasse, preciso dele para que esse nó na garganta desapareça e possa engolir de novo, preciso dele para poder reaprender a viver de novo, preciso dele para poder me sentir amado só mais uma vez.”
Eu sei que dá trabalho estar a comentar isto se é que têm tempo de ler todo este texto, mas peço-vos, comentem e digam-me o que pensam ou o que n pensam.

R.M.

instantes decisivos II...

Fotografia R.M.
Finalmente chegaram ao fim as filmagens desta curta-metragem. Fica o sentimento não sei se de descanso ou se de saudades de tudo o que isto envolveu. Foram semanas cansativas desde os ensaios até ás gravações, sendo estas ultimas semanas as mais desgastantes, talvez pela quantidade de horas seguidas necessárias para todas as gravações take após take, plano após plano, mas uma coisa não posso negar, vou sentir falta de tudo isso… de toda a preparação, das longas horas a repetir vezes sem conta os mesmos movimentos e as mesmas reacções, mas principalmente das pessoas e de todos os momentos de convívio ainda que por pouco que tenham sido mas toda a cumplicidade que se acabou por gerar a interacção entre todos para que tudo pudesse funcionar. Cada uma dessas pessoas pois cada uma delas deu o seu contributo para que tudo isto pudesse funcionar, bem ou mal mas funcionar, não se pode dizer que eu tenha feita grande diferença por lá apesar de ter acabado por fazer mais do que tencionava e ainda para mais ter de estar á frente da câmara, mas pelo menos consegui captar algumas imagens atrás da minha câmara que serão sempre uma recordação de toda esta experiência.
Não podia passar sem deixar aqui o meu agradecimento a todos os que tiveram a paciência de me aturar nomeadamente comigo atrás de uma câmara que por vezes intimida, não era essa a minha intenção muito pelo contrário como tal peço desculpa a quem tenha provocado esse sentimento, mas espero que tudo isso se torne insignificante ao recordar nestas fotos todos esses momentos.

Aqui deixo os nomes da equipa que nos proporcionou toda esta experiência de cinema, independentemente de qual a sua função específica durante as filmagens.

A equipa:
Realizador – Nuno Camacho
Produtora – Barbara Rocha Ferreira
1º Ass. De Realização – André Couto
1º Ass. De Produção Francisco Barbosa
Director de Arte – Nuno Leite
Director de Fotografia – Carlos Carvalho
Gestor musical – Pedro Marques
Som – Maurício D’Orey

2º Ass. De Realização – Nuno Silva
2º Ass. De Produção – Joana Vieira
Ass. De Som – Ricardo Bragança
Ass. De Direcção de Arte – Sara Leite
2º Ass. De Direcção de Arte – Frederico Beja
Ass. De Fotografia – João Paulo
Ass. De Maquilhagem – Alex. De Brito
Continuidade/Anotação – Leonor Viseu
Câmara – João Maldonado
Making Of – Luís Figueiredo


Palavra que fica de todas estas gravações..
-“… continuidade … “

A apreciação final fica para depois da apresentação a todos do filme.
R.M.

dança na solidão...

Não sou original nem faço nada de único em fazer aqui referencia ao CD “Dança da Solidão“ que tanta gente sempre incentivou a que fosse real, mas como sempre vou adiando e acabo por as fazer fora do tempo... mas faço.
Não sou professor de música como o meu amigo Ricardo Batista a quem desde já deixo os meus parabéns pela critica feita a este cd, bem como todo um mundo musical que ele me dá a conhecer no dia a dia e penso que a todos os que o rodeiam nem que por pequenos momentos que sejam. Voltando ao que dizia anteriormente, n sou professor e muito menos tenho ânsia de ser cantor, (para bem de todo o mundo musical e quem gosta de manter a sua integridade auditiva), não pertenço a qualquer grupo que seja que se proponha cantar perante plateias e auditórios.
Sou apenas alguém que sempre teve a música presente na sua vida quer na infância quando tive aulas de piano e pouco mais do que isso, sou apenas um mero espectador e apreciador de música muito influenciado como já deu para ver por amigos e e família tão intimamente ligados com a musica.
Não faço deste texto uma crítica apenas dou os meus parabéns pelo objectivo conseguido não só pela Sofia mas também por
Marc Demuth, pois se propuseram a isto e n desistiram, poderei ser sempre algo parcial, afinal gosto de me considerar um amigo de ambos ainda que nem sempre presente, mas que tenta na medida do possível contribuir para que estes sonhos se realizem nem que seja ouvindo e estando presente como amigo que sou.
Aqui fica então meu abraço muito sentido para os dois, que este seja um de muitos que se avizinham pela frente de uma carreira tão promissora como a vossa.
R.M.

uma caminhada...

Fotografia R.M.
Ontem fiz algo que já n fazia a algum tempo, andar pela praia.
Fiquei admirado, porque nem por ser domingo as pessoas deixaram de ir até á praia, n esperava tanta gente a passear por toda esta zona, tudo bem era Domingo mas mesmo assim, todo o passadiço e os bares e volta e meia lá se via alguém na praia... ou os pescadores com os seu netos e filhos ou simplesmente alguem de sapatos na mão a passear. N passavam cem metros sem que me tivesse que desviar ou das crianças a correr á frente dos pais, ou de um ou outro casal que passa ou até de familias inteiras que preferiram apanhar ar ao invés de toda essa poluição que existe dentro de casa. Soube bem, gostaria de fazer mais vezes mas acabo sempre por arranjar desculpas e n o faço ou porque já está escuro, ou porque está frio, ou porque estou cansado... enfim, ontem n fui sozinho fui com o meu amigo alex, quem aliás combinou e não eu. Aconcelho vivamente a aproveitar estes momentos para poderem relaxar e se não têm momentos destes é fácil, basta os criar e sim não é assim tão dificil de o fazer, uma simples meia hora, ao invês de ficar a vegetar em frente á televisão ou ir até um shopping e ver montras de coisa nenhuma, aproveitar estes espaços ao ar livre, por a conversa em dia e basicamente relaxar e desligar de todo o stress que acumulamos no dia a dia.
Não posso claro está deixar de agradecer ao alex pela companhia já que n sou nada fácil, sempre de máquina na mão a ver isto e aquilo e imagino que n seja a melhor das companhias ainda por cima mais de uma hora nisto não é fácil.. como tal o meu obrigado.
R.M.

instantes decisivos...

Fotografia R.M.
Este é o nome de uma curta-metragem que será o projecto final de alguns alunos de Som e Imagem, uma história contada musicalmente.
Para mim tem sido uma experiência bastante interessante, não por participar já que não participo... pelo menos activamente como "artista" ou figurante que seja, e ainda bem pois aí sim iria ser o desatre total. Sendo a sua maioria participante de artistas pertencentes a um grupo de seu nome
Aquijazz, a quem deixo desde já aqui os meus parabens e o meu respeito em terem aceite tamanho desafio como este, bem como a sua disponibilidade para tal.
Quando soube deste projecto, surgiu logo uma ideia, como seria fazer seria um making of fotográfico.Algo que quem sabe eles pudessem utilizar com um complemento de todo o trabalho, e seria também uma recordação de como tudo correu sinceramente n fazia a mínima ideia de como iria correr e ainda estamos a meio, mas claro está tinha que cair nos meus exageros de sempre, é impressionante as quantidade de fotos que tiro e imagino as que vou tirar, claro que tudo terá que ser alvo de uma selecção para que seja possivel ver toda a energia e a dedicação de todos para que todo este projecto chegue a bom porto final.
Deixo aqui este pensamento como que a jeito de desejo de uma boa sorte para todos e para que tudo corra pelo melhor possível, n me alongo mais, quando tudo estiver finalizado aí sim poderei falar um pouco mais e fazer um balanço mais exacto de como tudo correu.
Fiquem bem e boas filmagens.
R.M.

mais um calmo fim de dia...

Fotografia R.M.
No final de um dia relativamente calmo.. ou melhor bastante calmo, sem compromissos sem marcações sem quaisquer horários dei comigo a ver mais um pôr do sol, algo que para mim nunca é igual, nem as cores nem os sons independentemente do sitio onde esteja, aqui fica mais uma vez uma foto a recordar mais um momento único no meu dia a dia.
R.M.

o poder das palavras..

Fotografia R.M.
Será que as pessoas não têm nocão do poder que as palavras têm? ou pelo contrário, sabem perfeitamente qual o seu poder.
Muitas vezes acabam por ser apenas coisas que lhes saiem pela boca fora sem quaçquer propósito ou destino sem pensar se elas irão fazer mossa em alguem. Será esse o objectivo? o de ver até onde podem ir? o de provocar? tiram prazer disso? Eu não consigo conceber esse raciocínio...Que ganham com isso? Ainda espero que me consigam explicar isso.
Apenas criam um mau estar nas pessoas que se sentem abusadas e tratadas sem qualquer respeito por tudo o que são ou o que pensam, já não vivemos numa sociedade dogmática, cada um de nós pode ter a sua opinião, a sua visão sobre seja o que for sem ter qualquer receio de ver atacado os seu pensamentos e as sua opíniões, sem medo de ser violentado verbalmente apenas por saber o que quer e quais as suas posições, ninguêm detêm a verdade absoluta de nada, muito menos porque alguêm publicou um livro e afirmous que "isto" é "assim" e n existe nada mais além disso, isso é cortar com a maior liberdade de todas a liberdade de pensamento.
Vivemos num mundo tolerante e para ser tolerante é necessário ser humilde e saber ou pelo menos tentar ver a posição do outro que se nos opõe quer em ideias quer em termos ideológicos. Eu não sou perfeito apenas posso afirmar que tento ser uma pessoa tolerante...
Talvez por razões do passado me tenham levado a ser assim e a tentar me posicionar do outro lado antes sequer de afirmar ou pensar seja o que for de alguêm, gosto e promovo o benefício da dúvida. Mas é mesmo isso que é preciso ver, não vale a pena passar por tantas experiências na vida se apenas forem isso experiências, sem qualquer significado ou razão de ser, aconteceram ponto final e começa outra história. Não estou a dizer para analisarem tudo e todos, não nada disso, apenas que assimilem as outras pessoas como são mas nunca sendo prepotentes e tentar impôr os nosso ideais aos outros mas sim dizer simplesmente, "...olha eu por acaso até vejo a coisa de outra maneira...".
N quero dar sermões a ninguem, e quem me conheçe sabe que não sou assim nem é esse o propósito deste texto ou qualquer outro, isto é apenas um desabafo e como ja disse anteriormente são apenas pensamentos que me passam pela cabeça, que talvez façam sentido ou talvez não.
R.M.

2006..

Fotografia R.M.
Pois bem.. 2005 chega ao fim e 2006 começa... apenas quero desejar um bom começo de 2006 e boa sorte para o ano que começa..
Para muitos claro está começa com trabalho, onde a vontade ainda é de dormir e de descansar de tantas festas e jantares, assim como de digerir todos esses exageros cometidos nestas alturas...
Coragem a todos voçes, pois depressa nos adaptaremos ao frenético dia a dia do trabalho e não só.
Um abraço a todos e um bom 2006 mais uma vez.
R.M.