Terras de Miranda II..

Em seguimento do poste anterior aqui fica mais este pequeno texto.
Foram bastantes as peripécias e é claro que há aquelas que irão ficar para sempre no segredo dos deuses ou então para mais tarde relembrar, afinal ninguém precisa de saber delas mas o mais impressionante de toda esta viagem e este festival era o seu propósito, o de andar de burro por entre as aldeias e fazendo os antigos percursos utilizados pelas gentes da terra para se deslocarem. Pois bem isso foi coisa que m fiz… andar de burro… um pouco tbm por minha culpa, mas seja como for.. a fluência de pessoas inscritas foi bastante, pelo que acabava por haver mais do que duas pessoas por cada burro, eu apenas me acomodei e como achava piada andar de carro com megafones presos no tejadilho com a musica nas alturas e poder entrar pelas aldeias e pequenas cidades desprovido de quaisquer vergonhas ou impedimentos. Como já o disse fui um pouco no escuro sem saber bem para o que ia mas foi uma agradável surpresa pois descobri uma outra maneira de estar e música que apenas tinha ouvido falar. Todos os dias á noite havia concertos onde podíamos relaxar e conviver foi nesses concertos que acabei por descobrir coisas novas, novas maneiras de estar e uma musica tão própria. A verdade seja dita nestes dias entraram pelos meus ouvidos o som de gaitas o suficiente para todo o ano já que acabavam os concertos lá estavam as gaitas, nos percursos de burro as gaitas aí continuavam mas que fique bem claro n fiquei farto de maneira alguma mas foi uma boa dose de gaitas e bombos. Fico á espera do próximo ano..
R.M

A revolta de Sanxenxo..

Fotografia R.M.
Estou de volta depois de um par de dias fora... precisava de algo para descomprimir um pouco de toda esta semana... A viagem essa foi feita de noite, por isso muito pouco se relata a n ser as luzes das cidades de são vistas no céu.
Notei algo nesta estadia apesar de outras pessoas na volta terem opinião diferente, desleixei-me um pouco com a fotografia abrandei o ritmo... a disposição já é mais selectiva, acabo por entregar a maquina a quem ao meu lado está.
Mas outra história isso será, voltando ao que comecei a relatar pouco tempo tive para conhecer quer a cidade quer as pessoas de lá.
Mas como eu digo algumas vezes... estou sempre a me surpreender diariamente quando menos espero e nos locais mais improváveis, e lá n foi excepção. Enquanto esperava pelos meus amigos eis que um par de amigos caminha na minha direcção e um me interpela..
-Perdón. És daqui?
E eu disse que n claro, que nem do país era, era de Portugal.
Conversa surreal que demora pouco mais de 20 minutos a dizer o q devem perguntar vocês, pois.. o homem conhecia vila nova de gaia, era grande amigo do Menezes, conhecia acho que o presidente da freguesia da Arcozelo que tbm costumava visitar, conhecia Amarante e mais incrível conhecia o Marco de Canavezes e uns doces típicos daquela zona e a loja que os fazia.
Eu que já por lá passei imensas vezes e nunca entrei, ele descreveu o caminho exacto da confeitaria, pela gnr, virar á direita, passar o intermachê, em direcção a juncal (que é onde o meu pai tem uma casa), e depois de uma curva, do lado direito tinha a confeitaria..
As probabilidades de isto acontecer meus amigos. O surreal já nem é conhecer o sitio, mas calhar falar com alguém que conhece uma aldeia, e que nessa aldeia existe uma loja e que tem um doce tradicional esquecia um pequeno pormenor, quase que deixo para vocês adivinharem qual era o seu nome... Ricardo... até o B.I. me amostrou para que n houvesse dúvidas, ainda me pergunto como n me deu as chaves de casa e do carro.... falta é dizer qual era o seu estado de alcoolémia que neste caso n seria preciso soprar ou qualquer outro exame..a cima do aconselhado. Finalmente lá se despediu e foi embora procurar o amigo que vinha com ele que entretanto se cansou de o ouvir e se pôs em rota de afastamento, foi á procura do amigo para pegar no carro e se ir embora!!. Estive mesmo para dizer.. Nesse estado?
Enfim.. uma pequena história de uma pequena estadia com mais algumas aventuras pelo meio.
Deixo-vos uma foto que demonstra alguma da beleza daquela cidade, mais as praias e as águas transparente.
R.M.

Terras de Miranda...

Após algum tempo de ausência, aqui estou eu de volta, e com novas histórias e aventuras.
Para começar, com algo bem português. A ver se n me engano a escrever isto, um passeio que já vai na sua 4ª edição
"L Burro i L Gueiteiro" , n me vou alongar a explicar muito sobre este passeio, até pq deixo aqui o link para que possam ver a fundo todo o
itinerário e contactos.
Fiquei a saber deste evento através de um amigo, e fui um pouco no escuro, sem saber bem o que iria encontrar e começamos bem.. muito bem. Sai-mos do porto logo a seguir ao almoço fizemos toda viagem e deixem que vos diga n foi assim tão pouca quanto isso..
já que macho que é macho n utiliza mapa isso é para os fracos... será necessário dizer que a aldeia que tínhamos por destino era "Vilarseco", pois bem após algumas horas de caminhos lá chegamos a Vilarseco.
-Hum... ninguém por aqui, mas era junto á igreja n era? ( Benditos Telemóveis..) Lá fizemos a devida chamada a dizer que
tínhamos chegado.
-Estamos aqui em frente á igreja..
-Eu tbm estou em frente á Igreja?!
Quais eram as probabilidades de haver duas terras com o mesmo nome.. e nós logo fomos ter á errada... lá seguimos em direcção certa. ( E o mapa sempre guardado...)
Eventualmente chegamos á aldeia certa.. nem tempo para respirar tivemos... já havia trabalho para fazer e claro que a pessoa indicada seria o meu amigo Ricardo Baptista, anunciar pelas aldeias vizinhas que iria haver um festa. Daí a nada dou comigo a conduzir o carro com um altifalante junto ao meu ouvido esquerdo a dar musica e a ouvir esse anuncio de festa em primeira mão...Deixo-vos aqui uma imagem para que se possam capacitar de tal era o volume.

Surreal, ainda á pouco estávamos no porto e agora andamos a anunciar por terras de Miranda uma festa... escusado será dizer que foi libertador andar assim pelas aldeias a anunciar esta festa ainda que no final já nem me ouvisse a mim próprio a pensar depois de todo aquele barulho.
E fico-me por aqui com este começo alucinante e inesperado.
Mais tarde contarei de como correu esta viagem, e todas as suas peripécias.
R.M.